O Sistema de Comando de Incidentes é resultado dos fortes incêndios florestais ocorridos na Califórnia na década de 1970, onde foi evidenciada a falta de organização para atender emergências, ocasionando perda de vidas e materiais.
A desordem apresentada no sistema era consequência da falta de capacidade de expandir e contrair a estrutura da organização levando em consideração as variáveis: padronização de processos e integração das comunicações, falta de planos de ação consolidados e falta de instalações com localização determinada e denominação precisa.
O Sistema de Comando de Incidentes (SCI) é definido como a combinação de instalações, equipamentos, pessoal, protocolos, procedimentos e comunicações, operando em uma estrutura organizacional comum com a responsabilidade de gerenciar os recursos atribuídos para atingir efetivamente os objetivos pertinentes a um evento, incidente ou operação.
O SCI tem como princípio assegurar a aplicação rápida, coordenada e eficaz dos recursos e minimizam a alteração das políticas e procedimentos operacionais de cada uma das instituições respondentes. São princípios do SCI:
- Terminologia Comum
- Alcance de Controle
- A Organização Modular
- Comunicações Integradas
- Consolidação de um Plano de Ação de Incidente (IAP)
- Cadeia de comando
- Comando Unificado
- Instalações padronizadas
- Gestão Integral de Recursos
Atualmente, esta importante questão nas comunidades dedicadas ao Gerenciamento de Risco de Desastres e Gerenciamento de Emergências são baseadas em padrões e instituições internacionais para treinar no Sistema de Comando de Incidentes, algumas dessas organizações e regulamentos são:
NFPA 1561: Norma sobre Sistema de Gerenciamento de Incidentes para Serviços de Emergência.
USAID: Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional.
INSARAG: Grupo Consultivo Internacional de Busca e Resgate.
