A manutenção adequada dos equipamentos de resgate é tão crucial para o funcionamento correto da ferramenta sem que haja riscos durante a operação. Pode parecer absurdo para você, mas é aquele lema: de nada adianta ter uma corda, se ela se rompe justamente quando você precisa durante uma operação de resgate.
. Uniforme em bom estado
Até mesmo os novos equipamentos devem ser submetidos a testes iniciais para comprovar sua eficiência e garantir um ótimo desempenho de acordo com a função que é atribuída. Essa é mais uma razão para revisarmos com frequência os equipamentos que estão em uso. A verificação da resistência, flexibilidade, lubrificação, dureza ou elasticidade de cada um dos componentes do nosso equipamento pode ser crucial para o sucesso de uma operação de resgate.
Quando devo revisar meus equipamentos?
Dependendo das características de cada equipamento, cada um exige intervalos de manutenção diferentes e específicos, mas, basicamente, existem 3 momentos de avaliação imprescindíveis em que a revisão dos nossos instrumentos é essencial e deve ser feita com o maior cuidado. São eles:
Revisão inicial: Ao receber ou comprar um equipamento, você deve garantir seu bom funcionamento e sua integridade de forma manual.
Inspeção de rotina: É a que você esporadicamente de acordo com as características do equipamento.
Verificação de uso: Todos os materiais do equipamento devem ser avaliados após cada operação. Mesmo os que não foram usados.
Depois de revisar os instrumentos, equipamentos e ferramentas da sua equipe de resgate, passamos para a etapa de manutenção e ela é realizada em duas etapas:
Preventivo: Quando o material não apresenta defeitos ou avarias, mas necessita de algum tratamento para preservar ou garantir a sua eficácia. Para isso são necessários os seguintes cuidados: limpeza, desinfecção, lubrificação e cuidados semelhantes.
Corretivo: Quando for verificado algum tipo de dano ou desgaste e for necessário reparo ou substituição do material.
Quais cuidados devemos ter?
Todo instrumento ou uniforme tem uma vida útil e isso deve estar sempre presente no radar durante a avaliação. É necessário levar em consideração tanto as especificações do fornecedor ou fabricante de cada ferramenta, quanto ao seu uso. Fique atento na revisão dos uniformes de resgate:
Sistemas de suspensão em altura: Cordas, polias, arneses e âncoras devem estar limpos, livres de umidade e lubrificado (dependendo do modelo). Ao verificar os cabos, é fundamental considerar sua vida útil e as condições a que foram submetidos.
Equipamento de Proteção Individual (EPI): Capacetes, botas, protetores e lanternas devem estar em bom estado, sem quebras ou desgaste excessivo. Baterias não devem ser expostas ao calor ou umidade.
Equipamentos de flutuação: Barcos, coletes e flutuadores devem cumprir a função para a qual foram criados: evitar submersão. Livre de vazamentos ou quebras.
