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  • 4 erros comuns: como escolher equipamentos de proteção para altas temperaturas


    4 erros comuns: como escolher equipamentos de proteção para altas temperaturas

    A escolha correta de equipamentos de proteção para altas temperaturas é essencial para garantir a segurança de trabalhadores que atuam em ambientes como siderurgia, fundição, mineração, metalurgia e plataformas industriais. Nesses setores, a combinação entre calor extremo, superfícies abrasivas, metais derretidos e máquinas robustas representa riscos que só podem ser controlados com o uso adequado de equipamentos de proteção individual, especialmente luvas de proteção e outros acessórios térmicos.

    No entanto, mesmo com o avanço das normas e da tecnologia, ainda é comum que empresas cometam erros ao selecionar esses equipamentos, erros que podem comprometer a operação e a integridade física das equipes. Neste guia, você vai descobrir os 4 erros mais comuns na escolha de equipamentos de proteção para altas temperaturas, como evitá-los e como garantir segurança na indústria por meio de ferramentas adequadas e certificadas.

     

    equipamentos de proteção para ambientes de altas temperaturas

    1. Ignorar o tipo de risco térmico envolvido

    O primeiro erro é tratar todo risco térmico como igual. Ambientes de alta temperatura podem envolver diferentes formas de calor, cada uma exigindo um tipo de proteção:

    • Calor radiante: comum em fornos e siderurgia; exige materiais refletivos ou aluminizados para desviar a radiação térmica.

    • Calor por contato: superfícies metálicas quentes, tubulações ou placas sob alta temperatura; demanda luvas com fibras resistentes e reforço térmico.

    • Chamas diretas: presentes em soldagem, manutenção industrial e fundição; requer materiais retardantes a chamas.

    • Faíscas ou respingos de metal fundido: riscos muito comuns em metalurgia e corte; precisam de proteção com isolamento térmico e alta resistência ao impacto do metal líquido.

    • Vapor quente: pode causar queimaduras profundas rapidamente; necessita de luvas com barreira impermeável e resistência específica ao vapor.

    • Choques térmicos: transição rápida de temperaturas; requer materiais que mantenham estabilidade térmica sem se degradar.

    Cada risco pede um equipamento de proteção individual específico, com materiais e tecnologias adequados. O calor radiante, por exemplo, exige proteção aluminizada, enquanto o contato direto com superfícies superaquecidas pede luvas reforçadas com fibras aramidas e compostos térmicos.

    No site da KPN Safety, você encontra luvas de segurança desenvolvidas especialmente para suportar altas temperaturas sem comprometer mobilidade, precisão ou conforto.

     

    2. Achar que luvas mais grossas são automaticamente mais seguras

    Ainda existe a ideia equivocada de que “quanto mais grossa a luva, maior a proteção”. Isso raramente é verdade. A segurança real da luva de proteção depende de fatores muito mais avançados:

    • Tipo e qualidade do material: fibras como aramida, poliamida, carbono ou compostos sintéticos têm desempenho superior ao simples aumento de espessura.

    • Tecnologia aplicada ao tecido: tramas especiais, revestimentos térmicos, camadas anti-chama e barreiras de contato garantem proteção inteligente.

    • Classificações térmicas adequadas: cada luva é testada para resistir a níveis específicos de calor, contato e radiação.

    • Certificado de Aprovação (CA): valida se o produto realmente foi aprovado para aquele tipo de risco.

    Luvas muito grossas podem prejudicar a precisão, gerar cansaço muscular e até aumentar os riscos ao trabalhador. A escolha ideal leva em conta o tipo de calor, o nível de destreza exigido e a duração da exposição.

    Modelos recomendados para calor estão disponíveis no portal da Fundacentro, referência em segurança ocupacional.

     

    3. Não considerar conforto e ergonomia do equipamento

    Um erro frequente é ignorar o conforto, especialmente em ambientes já extremamente quentes. O desconforto térmico aumenta a chance de erro humano e prejudica o desempenho da equipe. Equipamentos inadequados podem causar:

    • Sudorese excessiva: reduz aderência e causa sensação de escorregamento.

    • Perda de aderência: aumenta a probabilidade de quedas de ferramentas e objetos.

    • Movimentos imprecisos: limita a mobilidade das mãos e compromete tarefas delicadas.

    • Aumento da fadiga muscular: luvas pesadas ou rígidas cansam rapidamente.

    • Redução da produtividade: o trabalhador executa tarefas mais lentamente e com menor precisão.

    Materiais como elastano, neoprene e compostos sintéticos trazem mais flexibilidade, conforto e ajuste às mãos sem abdicar da proteção térmica necessária.

    Por isso, ergonomia não é opcional: é um pilar essencial da segurança na indústria.

     

    4. Escolher equipamentos de proteção para altas temperaturas sem o Certificado de Aprovação (CA)

    O último erro, mas um dos mais graves, é adquirir equipamentos de proteção sem o Certificado de Aprovação (CA). Esse documento comprova que o produto passou por ensaios técnicos rigorosos e está de acordo com normas nacionais, como as diretrizes da NR-6.

    O CA garante:

    • Resistência real ao calor: testada em laboratório.

    • Proteção contra abrasão e corte: essencial para ambientes com peças metálicas e ferramentas.

    • Durabilidade do material: reduz substituições e falhas prematuras.

    • Desempenho em momentos críticos: quando o calor extremo atinge o limite da operação.

    Sem esse certificado, o equipamento pode falhar justamente na hora em que o trabalhador mais precisa de proteção.

    Saiba mais sobre o assunto no nosso artigo: Normas industriais e equipamentos de proteção

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    O que considerar ao escolher equipamentos de proteção para altas temperaturas?
    É essencial analisar o tipo de risco térmico, verificar certificações, escolher materiais adequados e garantir conforto e ergonomia para o trabalhador.

    Luvas mais grossas são melhores para calor extremo?
    Não necessariamente. A proteção depende do material, da tecnologia aplicada e do CA. Luvas grossas podem reduzir precisão e até aumentar riscos.

    Quais setores exigem proteção contra altas temperaturas?
    Siderurgia, metalurgia, fundição, mineração e refinarias são os principais, devido ao calor radiante, superfícies quentes e metais derretidos.

    Por que o CA é importante para equipamentos térmicos?
    O Certificado de Aprovação garante que o equipamento foi testado e atende normas nacionais de segurança, validando sua proteção contra calor extremo.

     

    A decisão começa pela escolha do equipamento certo

    Escolher corretamente os equipamentos de proteção para altas temperaturas é fundamental para reduzir acidentes, preservar a saúde do trabalhador e garantir continuidade operacional. Evitar erros como generalizar riscos térmicos, optar por luvas inadequadas, ignorar ergonomia ou utilizar produtos sem certificação pode transformar a rotina industrial em um ambiente muito mais seguro.

    A KPN Safety é referência nacional em luvas de proteção de alta performance, desenvolvidas para ambientes extremos. Com entrega rápida e variedade de modelos certificados, a marca garante segurança, conforto e eficiência para indústrias de todo o país.

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